Transtorno de ansiedade da separação | O que fazer quando as crianças não querem ficar longe dos pais

O transtorno de ansiedade da separação é uma disfunção muito comum nos primeiros anos de vida da criança (mais precisamente entre os 2 e 6 anos de idade) em que ela demonstra ter muito medo de perder pessoas próximas, como seus pais.

Na cabeça da criança quando ela é deixada na escola, colocada na cama para dormir e dentre outras atividades em que há uma separação entre ela e seus pais existe um risco eminente dela ser abandonada como se ninguém fosse voltar para pegá-la.

Esse medo é considerado por psicólogos e psiquiatras como uma ansiedade gerada pela separação, mas em alguns casos o medo se torna tão excessivo que a criança é diagnosticada com o transtorno de ansiedade da separação sendo necessário fazer a sua avaliação a partir de um profissional e cogitar um tratamento psicológico.

Saiba mais informações sobre esse transtorno de ansiedade e como lidar com isso.

Quantas vezes você levou o seu filho na escola e ele chorou sem controle por ter que sair do seu colo ou largar a sua mão? Além disso, quantas vezes ele evitou ir brincar em um parque com os amigos por ter medo de você sair de perto dele?

Existem situações que demonstram claramente que algo está errado e essas citadas acima são apenas alguns exemplos que devem fazer os pais abrirem os olhos quanto a possibilidade de seus filhos obterem o transtorno de ansiedade da separação.

O que é transtorno de ansiedade da separação?

Segundo os psicólogos esse tipo de transtorno de ansiedade é uma disfunção que pode ser tratada na medida que ela for percebida na criança e tecnicamente envolve uma ansiedade intensa que na maioria das vezes insiste atormentar a crianças que estão longe de suas casas ou que foi separado das pessoas que possui afeto.

Esse transtorno, como foi dito acima, é muito comum entre as crianças, mas pode se tornar uma anomalia quando toma proporções maiores do que deveriam ser em que a criança se priva de fazer atividades comuns por aversão em ficar longe dos pais.

Nesse caso, se isso acontece com vocês é importante buscar uma clínica psicológica no ES que ajude a entender os motivos que desenvolveram essa ansiedade, mas além disso, a busca por ajuda profissional é para indicar tratamentos como terapias que ajudarão a criança entender que a separação na maioria das vezes é necessária. 

Os sintomas do transtorno de ansiedade de separação

Analisar o comportamento da criança é indispensável para identificar se ela tem ou não o transtorno de ansiedade de separação. Portanto, os sintomas da disfunção, são: 

·        Rejeição à escola sem motivo aparente. A criança diz não gostar da escola e que prefere ficar em casa com os pais e outras pessoas pelo qual tem afeto;

·        Choro e birra excessivos no momento de se separar dos pais ou pessoas que tem afeto. Não importa a situação, ela sempre implora para não ser deixada;

·        Inventa dores ou problemas para evitar a separação. Geralmente a criança que não quer se separar dos pais diz estar doente para não ser deixada “sozinha”;

·        Se recusa a dormir sozinha. A criança tem tanto medo de ser deixada que não consegue dormir em quartos separados e só sossega quando os pais cedem;

·        Não brinca em lugares que não consegue observar os pais. Em um parque, por exemplo, se os pais não ficarem no local a criança trava, chora e não brinca;

O diagnóstico e tratamento do transtorno de ansiedade de separação

O diagnóstico do transtorno de ansiedade de separação ocorre através da observação dos sintomas. No caso, o profissional vai analisar o comportamento da criança diante da sua separação com os pais e dentre outros cenários ideais para essa percepção.

Com base nos resultados pode ser indicado tratamento psicológico através de terapias e afins que mais se encaixam a realidade do paciente, mas de qualquer forma também é importante que os pais trabalhem essa separação com mais calma a fim de preparar os filhos ao que está por fim. Ou seja, evitar a surpresa é o recomendado na situação.

Além disso, também existem outras medidas que ajudam a tratar o transtorno, como:

·        Converse com o seu filho, explique as situações e faça com que ele se sinta seguro quanto ao fato de que você vai sair, mas volta para ficar com ele;

·        Seja o mais natural possível nos momentos de despedida e não se mostre abalada (jamais chore). Tente empenhá-lo, motivá-lo a se despedir com calma;

·        Não saia escondido, pois isso pode tornar a sua ansiedade ainda maior fazendo-o crer que a qualquer momento você pode sumir e deixá-lo sozinho;

Na melhor das hipóteses a conversa e compreensão são as melhores iniciativas em busca de tratar o transtorno de ansiedade de separação, mas independente disso é importante procurar auxílio profissional em uma clínica psicológica no ES.

Saiba mais sobre o trabalho da Dra. Maria Lígia com crianças e entre outros público.